Desculpe! Eu sinto muito. Não deveria ser assim, mas eu não posso. Eu
realmente ainda não posso. Seria injusto com você, e principalmente
comigo. Eu sei que suas intenções são legais, e acredite, eu gostaria
muito que desse certo. Mas eu me conheço. Me conheço o suficiente para
saber, que eu vou lhe machucar, que vou lhe fazer sofrer, e você não
precisa passar por isso. Não precisa se colocar no meio deste furacão,
não faça isso, não me seduza, porque infelizmente neste caso quem pode
sair machucada é você. Infelizmente hoje não a lugar para você aqui, eu
queria que houvesse, eu queria que fosse diferente, mas não há... mas
não é.
Eu não sei se no meio desta confusão toda há lugar para
mim!? tanto que eu mesmo tentei fugir disto, e buscar um pouco de paz. Mas acabou, e eu voltei. Talvez para o lugar onde eu seja eu mesmo. Você
me conhece, eu sempre estive a vontade aqui. Fui em busca de
tranquilidade, entretanto talvez, seja a confusão que me agrade, a anarquia!
Contudo
dentro desta confusão você me pede algo que eu não posso te dar, uma paz, uma tranquilidade, perdidas. Em meio desta anarquia que são as coisas hoje, você me pede uma organização que não tenho.
Eu
realmente preciso ficar sozinho agora, se eu ficar com você, eu não
estarei te dando o meu melhor. E não caia no erro de acreditar que você
vai se contentar com as migalhas que agora é a única coisa que posso lhe
oferecer. Migalhas de um sentimento que ainda abrem o apetite, mas não
satisfazem a fome.
Você está indo atrás de um pensamento, mas duvide
deste pensamento, eu não posso lhe fazer feliz agora. Não do jeito que
você quer, precisa ou merece. eu realmente sinto muito. Mas por favor,
não se culpe, tampouco me culpe! Esse tipo de coisa não escolhemos.
Eu
imagino o que você esteja passando, acredite! É complicado quando não
somos o objeto de amor do nosso objeto de amor. é doloroso!
Porém mais
doloroso que isso seria fazer você acreditar na completude de um amor
inexistente, de um amor em pedaços. Pedaços que ainda precisam de um tempo para se reagruparem.
Por isso lhe peço: não fique aqui! não me ame! não porque eu não mereça, mas porque você não merece estar no meio de tudo isso, desta tormenta. Fique longe, não me espere, e quando a chuva passar e eu deixar de me afogar na enchente, quem sabe eu convido você para nadar!
"Migalhas de um sentimento que ainda abrem o apetite, mas não satisfazem a fome."
ResponderExcluir"Fique longe, não me espere, e quando a chuva passar e eu deixar de me afogar na enchente, quem sabe eu convido você para nadar!"
A Anarquia inspira!
Lindo texto!